“A posse de Lula será sangrenta”… Brasil proíbe armas

A posse de Lula será em Brasília no dia 1º
Temores de terrorismo aumentam antes da posse presidencial
Ministro aponta “mobilização de 100% da Polícia na capital”

No dia 27, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro protestaram contra a eleição presidencial em frente ao Palácio da Alborada, em Brasília, capital do Brasil. Brasília = Reuters Yonhap News

O Supremo Tribunal do Brasil proibiu o tiroteio na capital Brasília. Prepare-se para o derramamento de sangue antes e depois da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula Tasoa (1º de janeiro do ano que vem). Isso se deve à preocupação de que apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro, que protestam contra a eleição presidencial há mais de dois meses, possam se revoltar durante a cerimônia de posse. Os policiais decidiram juntar todo o seu trabalho.

Segundo a Reuters e outros, no dia 28 (horário local), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre G. Morais emitiu uma ordem suspendendo temporariamente as licenças para posse de armas de fogo e munições em Brasília a partir desta tarde até a meia-noite de 2 de janeiro. Qualquer pessoa que não seja membro das forças de segurança, polícia ou empresas de segurança privada, encontrada portando uma arma na rua, seria imediatamente presa em flagrante.

No Brasil, você pode possuir uma arma se atender a certas condições e obter uma licença. Como o presidente Bolsonaro diminuiu drasticamente as restrições de armas desde que assumiu o cargo em 2019, o número de titulares de licenças de armas no Brasil está se aproximando de 700.000, um aumento de seis vezes em relação a quatro anos atrás.

Com a ameaça do terrorismo maior do que nunca, o mais alto sistema judicial tomou a decisão extrema de tirar temporariamente o direito de possuir uma arma. Dois meses se passaram desde que Lula foi eleito presidente em outubro passado, derrotando o presidente Bolsonaro por 1,8 ponto percentual no último turno da eleição presidencial, mas os protestos contra a eleição presidencial se intensificam a cada dia. O presidente Bolsonaro também não admitiu a derrota nas eleições presidenciais.

No dia 12 deste mês, cerca de 200 partidários de Bolsonaro tentaram invadir a Polícia Federal quando o Tribunal Eleitoral do Brasil emitiu um certificado oficial reconhecendo o eleito de Lula. No dia 24, um homem de 50 anos foi preso por colocar uma bomba em um caminhão de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília. O suspeito, que se dizia apoiador de Bolsonaro, admitiu durante interrogatório policial que cometeu o crime “para impedir a instauração de um regime comunista no Brasil e provocar o caos no país antes da posse”. Sabe-se que ele também planejava distribuir 170 mil reais (42 milhões de won) em armas e explosivos para apoiadores de Bolsonaro que ele mesmo comprou.

No dia 27, a polícia foi acionada com urgência após receber informações de que havia explosivos suspeitos perto do hotel onde Lula, que foi eleito presidente, estava hospedado. A Reuters explicou: “Embora nenhuma substância perigosa tenha sido encontrada, este é um exemplo de quão instável é a atmosfera em Brasília”.

O governo brasileiro está em alerta máximo. “Vamos mobilizar 100% da força policial do governo federal de Brasília para garantir a segurança não só do Lula eleito, mas também das lideranças estrangeiras e do público convidado para a posse”, afirmou o ministro indicado da Justiça. Flávio Ginú.

Kyungju Hyo Repórter




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