Polícia brasileira bloqueia botijão de gás lacrimogêneo em homem negro desarmado – Kukmin Ilbo

No dia 25 (horário local), a polícia jogou gás lacrimogêneo em um homem negro em Umbaba, na província de Sergifi, no nordeste. Captura do Twitter

No Brasil, um homem negro desarmado é morto em uma brutalidade policial. A polícia estrangulou o homem negro com bombas de gás lacrimogêneo. O incidente ocorreu no segundo aniversário de George Floyd nos Estados Unidos.

De acordo com o Washington Post (WP) do dia 27, o incidente ocorreu na tarde do dia 25 (horário local) em Umbaba, na província de Sergibe, no nordeste do Brasil. Genebraldo de Jesus Santos, 38 anos, pilotava sua motocicleta quando foi parado por três policiais rodoviários. Ele então ordenou que Santos levantasse sua camisa e encontrou uma bolsa de remédios.

O genro de Santos, Willison de Jesus, que estava com ele no local, disse: “Eu contei à polícia sobre a doença mental de seu tio e expliquei que era um medicamento prescrito por um psiquiatra. Ele testemunhou ao WP sobre a situação no momento.

No dia 25 (horário local) a polícia derrubou um homem negro desarmado em Umbaba, nordeste do Brasil, na tentativa de impedi-lo de resistir. Captura do Twitter

Santos estava desarmado na hora, mas a polícia o colocou no chão e o impediu de resistir. Em seguida, ele o trancou no porta-malas do carro e jogou bombas de gás lacrimogêneo. Santos lutou para sobreviver, mas a polícia não estava preocupada.

Jesus apelou à polícia para parar a tortura, dizendo: “Meu tio tem um problema cardíaco e uma doença mental”. Embora houvesse muitas pessoas ao redor desde o meio-dia, a polícia não descobriu.

A polícia torturou os Santos até o fim da luta. Santos mais tarde foi levado para o hospital, mas acabou morrendo de asfixia.

A esposa de Santos, Maria Fabiana dos Santos, disse à mídia brasileira G1: “Meu marido tem esquizofrenia, mas ele não atacou nem fez nada de ruim.

“Santos goza de benefícios previdenciários e ocasionalmente trabalha para ganhar a vida”, disse o professor local e assistente social Ronaldo Cardoso da Silva ao The Post.

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O vídeo do incidente se espalhou nas redes sociais. A comunidade brasileira vem protestando contra a polícia por discriminar os negros. Os protestos, que começaram na cidade natal de Santos, teriam se espalhado por todo o Brasil. Douglas Belcio, integrante da delegação do Movimento Negro Brasileiro, criticou que “não há como no Brasil não garantir a vida dos negros (para promover os direitos humanos)”.

A polícia federal brasileira anunciou no dia 26 (horário local) que estava investigando a morte de Santos. A Polícia Federal de Trânsito, que suspendeu os policiais envolvidos, disse que está investigando o caso.

A polícia brasileira é notória por sua brutal repressão aos grupos de tráfico de drogas. Citando os resultados de uma pesquisa, o WP informou que “somente em 2020, 6.000 brasileiros serão mortos em incêndios policiais”.

Em 25 de maio do ano passado, primeiro aniversário do aniversário de George Floyd, os americanos fizeram um protesto contra o racismo. Notícias da AP Yonhap

O segundo aniversário do incidente de George Floyd é o dia em que Santos morreu, quando a questão do racismo contra negros foi levantada em todo o mundo. O caso George Floyd é o caso de um policial que bateu no pescoço de Floyd por 8 minutos e 46 segundos em 25 de maio de 2020 em Minneapolis, Minnesota.

Correspondente interno Lee Chan-Q

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