Vento ‘Pink Tide’ da América Central e do Sul… O Paraguai participará? Seoul Economic Daily

Expansão da influência na China e na América Latina
Índice de aprovação presidencial de esquerda em Alegre é de 40%
5 pontos percentuais à frente do partido de direita Pena
Vire à esquerda ao lado da Argentina, Brasil e Peru
Expansão da cooperação econômica e aliança de segurança da China… tensões nos EUA

O candidato presidencial paraguaio Efrain Alegre é do oposicionista Partido da Liberdade Radical. AP Yonhap News

Apoiadores do candidato da oposição do Partido da Liberdade Radical Ortodoxa, Efrain Alegre, fizeram campanha na capital do Paraguai, Assunção, no dia 16 (horário local), antes da eleição presidencial. Notícias Yonhap da Reuters

As eleições presidenciais no Paraguai, na América do Sul, considerado um “paraíso da direita” por governos de direita por mais de 70 anos, têm sido voláteis. Nas pesquisas realizadas duas semanas antes da eleição, o candidato da oposição de centro-esquerda passou a liderar o candidato do partido governista. O Brasil, que se juntou à economia número 1 da América do Sul no final do ano passado, está em pleno andamento, a segunda ‘maré rosa’ em que os governos de esquerda foram instalados em todos os principais países latino-americanos.

De acordo com a mídia local, como ABC Color, no dia 16 (horário local), Efrain Allegre, membro do Partido da Liberdade Radical Ortodoxa (PLRA), de centro-esquerda, está à frente de Santiago Pena, o Partido Unido do Povo Republicano, de acordo com vários pesquisas realizadas antes da eleição presidencial do Paraguai no dia 30 deste mês (ANR) foi a favor. Pesquisa do Datos divulgada no dia 10 mostrava o candidato Alegre com 40,6% de aprovação, enquanto o candidato Pena registrava 35,5%. O candidato Alegre, que vinha atrás do candidato Peña até dois meses atrás, começou a ultrapassar o candidato Peña no final do mês passado, menos de um mês antes da eleição presidencial.

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No Paraguai, a campanha de candidatos de esquerda é significativa. De 2008 a 2012, apenas quatro anos se passaram desde que o partido no poder deu a presidência à oposição em 1947. O ex-presidente Fernando Lugo, de centro-esquerda, conseguiu mudar o governo uma vez, mas sofreu impeachment e não conseguiu terminar o mandato. Allegre, o candidato que atualmente lidera a onda de mudanças, concorreu à presidência em 2013 e 2018 e perdeu. A mídia local analisou que o sentimento público havia retornado ao cansaço do governo de longo prazo do partido conservador no poder e às subsequentes alegações de corrupção.

Se a eleição de Alegre se tornar realidade, espera-se que tenha um impacto significativo em todo o cenário político da América Latina. À medida que a mania esquerdista varria a América Latina em 2018, uma sucessão de governos esquerdistas entrou, começando no México, Argentina em 2019, Bolívia em 2020, Peru em 2021 e Colômbia e Brasil em 2022. Governos de direita existem apenas no Paraguai, Uruguai, Equador e Guatemala.

A América, que faz fronteira com a América Central e do Sul, está em uma situação difícil. Devido à crescente aproximação entre os países latino-americanos e a China, centrada na economia, cresce a preocupação de que a influência da China se expanda em todas as direções. Movimentos recentes do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula Tasiuba, que durante seu governo anterior manteve laços estreitos com a China por meio dos BRICS, também sobrecarregaram os EUA. O presidente Lula se encontrou com o presidente chinês Xi Jinping na China no dia 14 e anunciou o fortalecimento do multilateralismo contra a hegemonia dos EUA e confirmou o consenso sobre a ‘dolarização’. O candidato Allegre também tem fortes tendências pró-China. Em uma entrevista recente, ele disse: “Se vencermos esta eleição presidencial, podemos encerrar 60 anos de relações diplomáticas com Taiwan desde o estabelecimento das relações diplomáticas em 1957.

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