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“Ninguém pode ser preso em tribunal”… Os protestos violentos dos apoiantes parecem ter diminuído
A Suprema Corte do Paquistão decidiu que a recente prisão do ex-primeiro-ministro Imran Khan por autoridades anticorrupção é “ilegal” e ordenou sua libertação imediata.
De acordo com a mídia paquistanesa, como Geo News on 11 (horário local), a Suprema Corte do Paquistão tomou esta decisão na presença do ex-primeiro-ministro Khan esta tarde.
Como resultado, o ex-primeiro-ministro Khan foi libertado dois dias após sua prisão por acusações de corrupção.
O presidente do tribunal, Omar Atta Bendial, observou que “ninguém pode ser preso na Suprema Corte ou na Suprema Corte”, citando o fato de que o ex-primeiro-ministro Khan já foi preso nas dependências do tribunal.
O presidente da Suprema Corte, Van Dyal, disse que “a prisão de Khan é uma violação da dignidade do judiciário”, e o ex-primeiro-ministro ordenou que Khan “aparecesse perante a Suprema Corte amanhã e cumprisse sua decisão”.
“Fui arrancado do Supremo Tribunal e espancado com paus”, disse Khan.
O ex-primeiro-ministro Khan foi detido no dia 9 pelo agente do National Accountability Bureau (NAB), uma organização anticorrupção, na entrada do prédio do governo enquanto tentava comparecer ao Tribunal Superior da capital, Islamabad.
A esse respeito, os advogados do ex-primeiro-ministro Khan argumentaram que a prisão do NAB era ilegal porque o ex-primeiro-ministro Khan havia concluído o processo de autenticação biométrica para ser julgado na época.
Após a libertação do ex-primeiro-ministro Khan, espera-se que os protestos que eclodiram em todo o Paquistão nos últimos dias diminuam consideravelmente.
No Paquistão, apoiadores do ex-primeiro-ministro Khan, incluindo o Movimento pela Justiça do Paquistão (PTI), realizaram protestos violentos em todo o país após a prisão de Khan.
Eles queimaram dezenas de carros de polícia e invadiram alguns meios de comunicação e delegacias de polícia e os incendiaram.
A mídia local informou que o quartel-general do exército na cidade militar de Rawalpindi, bem como a residência do primeiro-ministro Shabazz Sharif em Lahore, foram atacados.
A polícia também respondeu com gás lacrimogêneo e canhões de água, e a EFE informou, citando funcionários do hospital, que mais de oito pessoas foram mortas na operação.
Apoiadores do ex-primeiro-ministro afirmam que a polícia abriu fogo contra os manifestantes, ferindo mais de 1.000 pessoas.
Nesse sentido, o governo mobilizou forças militares em Islamabad, Punjab, Khyber e Pakhtunkhwa para manter a ordem pública.
O ex-primeiro-ministro Khan, no poder desde 2018, foi atacado por não restaurar a economia e cumprir promessas de combate à corrupção, mas foi deposto em abril do ano passado por um voto de desconfiança no Parlamento.
Desde então, o ex-primeiro-ministro Khan convocou eleições gerais antecipadas por meio de protestos generalizados, alegando que foi destituído do cargo de primeiro-ministro devido a uma conspiração de potências estrangeiras, como os Estados Unidos.
Ele também alegou que o atual governo e o exército tentaram assassiná-lo depois que ele foi baleado na perna durante uma campanha em novembro passado.
/ yunhap notícias
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