Na coluna de hoje, vamos aprender sobre a cinemática do tornozelo posterior (tarso) quando um cachorro caminha. Os cães andam dobrando os tornozelos e, neste momento, a força de reação do solo desempenha um papel. Quando o tornozelo é dobrado posteriormente, o tendão de Aquiles, um extensor, atua para evitar que ele se dobre desamparadamente devido à força da reação do solo. Para andar mantendo a forma normal sem colapsar a parte posterior do tornozelo ao colocar peso no membro, é necessária uma ação complexa e orgânica de várias estruturas, como o tendão de Aquiles e as articulações adjacentes.
■ Estrutura posterior do tornozelo
O jarrete é uma articulação coberta por pequenos tecidos moles. Os ossos e ligamentos que constituem as articulações são vulneráveis a lesões traumáticas, como fraturas e rupturas ligamentares. Após a lesão, observa-se claudicação devido a inchaço, deslocamento ósseo e instabilidade articular.
Na parte interna e externa do tornozelo, ▲ O ligamento colateral (ligamento colateral medial/lateral) ▲ No dorso do pé, o retináculo extensor da carótida ▲ Na sola do pé, o ligamento plantar longo e os dois ligamentos (medial e ligamentos sóleo calcâneo) proporcionam estabilidade estrutural ao jarrete (Figuras 1 e 2). Entre estes, a lesão dos ligamentos colaterais leva à instabilidade da articulação tarsal. Os ligamentos da sola do pé desempenham um papel na prevenção da flexão de várias articulações além do tornozelo e, quando são danificados, a instabilidade da articulação posterior do tornozelo aumenta.
O tornozelo posterior consiste em 7 ossos posteriores do tornozelo (calo), o calcâneo, o osso central do tarso, 1 a 4 ossos do tarso e 5 ossos metatarsais posteriores (Figura 3) e possui seis articulações (Figura 4). Dentre elas, a articulação do tornozelo (articulação entre a tíbia e o tornozelo) desempenha um papel importante, pois é responsável por 90% do movimento da parte posterior do tornozelo. As outras cinco articulações quase não se movem, mas se essas articulações se moverem excessivamente, isso é considerado um problema.
A flexão máxima da articulação posterior do tornozelo é de 35 graus e a extensão máxima é de 155 graus, e quando em pé é mantida entre 135 e 145 graus. Se você ficar em uma posição fora da normalidade ou se os ângulos de flexão e extensão posterior do tornozelo forem excessivos ou insuficientes, considera-se que a instabilidade articular aumentou e é recomendado procurar ajuda profissional.
■ Status do caso
Uma cadela, sem raça definida, de 6 anos de idade e pesando 15,6 kg, compareceu ao hospital com claudicação do membro posterior esquerdo como queixa principal. Ele não conseguia suportar seu peso e reclamava de forte inchaço e dor. O exame de imagem revelou fraturas do osso do calcanhar esquerdo e do quarto osso do tálus. O tratamento de reabilitação foi realizado após artrodese posterior do tornozelo.
Nestes casos, as complicações na área cirúrgica ocorrem com mais frequência do que em outras cirurgias, por isso a reabilitação é muito importante para restaurar a função da articulação de Aquiles. Durante a internação pós-operatória foi realizado tratamento de reabilitação básica (massagem, exercícios passivos de amplitude de movimento, crioterapia) e após a alta o paciente foi tratado com tratamento de reabilitação avançado (fisioterapia, laser, esteira subaquática) (Figura 5).
Para um teste objetivo de avaliação da marcha antes e após a reabilitação, foi realizado um teste de marcha em uma placa de pressão (placa de pressão Zebris FDM Tipo 2). Após a reabilitação, a pressão instantânea máxima (%) do membro anterior e posterior aumentou (membro anterior esquerdo e membro posterior: 60%→77%·40%→49%, membro anterior direito e membro posterior: 61%→80%·59%→57% ( Figura 6), foi confirmada a melhora do equilíbrio corporal (equilíbrio esquerdo-direito e equilíbrio ântero-posterior mais próximo da linha média do corpo: 10,1° → 2,7°, 2,7° → 0,7°) (Figura 7).
Considerando o ponto de vista da cinemática da marcha mencionado no início, após a artrodese deve ser utilizada uma órtese de fixação externa, sendo necessário conhecimento especializado dos métodos de reabilitação e controle de dificuldades.
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