[브라질 한 입 파먹기 시리즈] Beleza coreana, beleza brasileira

Este é o terceiro episódio de 'Beleza Coreana, Beleza Brasileira'. Entretanto, embarcámos numa viagem em busca de algo coreano, um momento em que o Brasil escapou “espiritualmente” da sua história de domínio colonial. Finalmente! Eu fui para os trópicos.

Tropicalismo. Traduzido diretamente para o coreano, seria algo como “tropical”. Sim, é isso que vem à mente quando pensamos no Brasil ou na Amazônia! É um nome que leva em conta os elementos tropicais típicos do Brasil.

O nome, um tanto incomum para um movimento artístico, vem de uma obra de arte de instalação. O nome do autor é Helio Oiticica, e o nome da obra é ‘Tropicalia’. É assim que a Tropicália se parece.



Tropicália, 1967. ⓒHélio Oiticica

Parece um espaço de cura, como o “café emocional” de hoje e, de certa forma, está deserto. Não é fascinante?


Tropicalismo – praticando canibalismo


Elio Oichisica colocou objetos “tropicais” em todo o espaço, como papagaios e plantas diversas, ao mesmo tempo que colocou um espaço quadrado em forma de recipiente no meio. No fundo do espaço quadrado há uma televisão. Os visitantes podem entrar e passar algum tempo no trabalho.

A flora e a fauna tropicais representam imagens típicas do Brasil, e os contêineres representam os espaços estreitos e quadrados das favelas brasileiras. Notável neste trabalho é a combinação de uma imagem superficial do Brasil vista de fora com a estrutura da favela, que pode ser considerada um símbolo dos problemas sociais de longa data do Brasil. Países como a Europa O objetivo é mostrar a essência e as complexidades da sociedade brasileira dentro da imagem ilusória usada para objetificar o Brasil.

READ  O bizarro 'contrato de amor' de Shin Seong, do Real Madrid, de 17 anos... Namorada de 21 anos "Assinei um contrato de amor"


Somos Negros, Índios, Francos, Tuto Ao Mesmo Tempo –


Nossa cultura nata dem a ver com a europa, abesar d ester at hoje a ela submedita: so o negro io indio nao capitularam a ela.


Somos simultaneamente negros, índios e brancos –


A nossa cultura é subserviente à Europa até hoje, mas na realidade não temos nada a ver com isso. Só negros e índios não se renderam ali.


– Notas de trabalho de Elio Ossica, arte de instalação 'Tropicalia' (1968)

Incompatibilidade entre ideal e realidade. Há um músico famoso que se inspirou no importante conceito desta obra para encontrar algo brasileiro.



A voz principal da Bossa Nova, Caetano Veloso, empresta 'Tropicalia' no título de sua música.


Vamos lutar contra a ditadura conosco



Oh monumento não tem porta


Uma entrada é Uma Rua Antiga


Não é possível sair do memorial


O portão de entrada é uma estrada antiga

Superficialmente, as letras listam as cenas brasileiras mais comuns, mas por dentro criticam cinicamente o regime militar que promulgou leis para fortalecer a censura. Na verdade, o título 'Tropicalia' foi adicionado por último após a composição. Caetanu Veloso revelou posteriormente em entrevista que escolheu como título as letras alegóricas, que, embora aparentemente casuais, têm interpretações diferentes quando aprofundadas, por julgá-las em comum com o conceito do trabalho de instalação de Oyssica.

Este foi o início de um trópico em grande escala. Agora os trópicos não são mais uma coleção de obras de arte. Tornou-se um movimento político que se opõe ativamente ao regime militar. O tropicalismo ardia no mundo da arte e da cultura há cerca de um ano, até que Caetano Veloso e Gilberto Giu foram presos por enviarem mensagens antigovernamentais.

O tropicalismo é particularmente importante na indústria musical. O maior motivo é que os músicos tiveram um papel importante numa espécie de protesto e movimento contra a situação política do Brasil da época. Muitos bardos contaram suas histórias através de metáforas inteligentes para criar um Brasil melhor.


Vamos melhorar o mundo através da arte


O Brasil tem procurado ativamente desenvolver sua própria perspectiva por meio de declarações e atividades claras. Seus traços são frequentemente sentidos na cultura popular do Brasil atual. 'Encontrando a Fonte' de Anita, explicado anteriormente nesta série, é explicado de uma perspectiva semelhante. O Brasil ainda tem sede de algo brasileiro. A geração mais jovem está muito interessada em criar uma nova perspectiva brasileira.

Se dissermos que o coreano é uma estética com raízes vagas e vagamente misturada com coisas externas, então o brasileiro é criativo, concentrado e enraizado. Não posso dizer qual dos dois é melhor. Às vezes, o desejo dos artistas brasileiros de encontrar algo único no Brasil é acompanhado pelo desejo dos coreanos de encontrar algo único na Coreia.

O que você acha que é único na Coreia? Qual é a 'zona tropical' da Coreia?


* Quarto episódio da série Brazil Bite – conclusão de 'Beleza Coreana, Beleza Brasileira'.


Ryu Na-yoon_Culturist.jpg

<பதிப்புரிமை ⓒArt Insight & www.artinsight.co.kr அங்கீகரிக்கப்படாத மறுஉருவாக்கம் மற்றும் மறுவிநியோகம் தடைசெய்யப்பட்டுள்ளது.>

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *