A inflação do açúcar se torna real… Os preços do açúcar atingem novas máximas todos os dias

Os preços do açúcar estão atingindo novas máximas a cada dia. Com os preços do açúcar subindo acentuadamente em todo o mundo este ano, há preocupações crescentes sobre a ‘inflação do açúcar (açúcar + inflação)’, onde os preços do açúcar aumentarão os preços gerais dos alimentos.

No dia 25 (horário local), os contratos futuros de açúcar bruto para julho fecharam a 25,97 centavos de dólar por libra-peso na ICE Futures Exchange. A tendência de alta continua desde outubro de 2016, quando o preço atingiu uma alta de seis anos de 23,46 centavos de dólar por libra-peso no início deste mês. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o índice global de preços do açúcar ficou em 127,0 em março deste ano, ante 108,6 em outubro do ano passado. O Índice Mundial de Preços do Açúcar é um indicador numérico que compara o preço médio mundial do açúcar em 2014-2016 com o preço atual fixado em 100.

A razão para o aumento dos preços do açúcar bruto é a queda na produção. Os principais produtores de açúcar, como Índia, Tailândia e China, tiveram colheitas lentas devido ao impacto de condições climáticas anormais. O ministério da alimentação da Índia anunciou este mês que pode restringir novas exportações de açúcar em setembro, dependendo da situação. Isso se baseia na avaliação de que se a produção de açúcar ficar abaixo do esperado, o país terá que digerir seu volume. A possibilidade de restrições às exportações do segundo maior produtor mundial de açúcar é outro motivo para a alta dos preços futuros do açúcar bruto global.

A Inflação do Açúcar Torna-se Real... Preço do Açúcar está atingindo o pico a cada dia [원자재 포커스]

Brasil, Tailândia, Índia, Austrália, Guatemala, União Européia, México e Paquistão são os principais exportadores de açúcar, segundo dados do USDA. A partir de 2021, Tailândia (98%), Austrália (76%), Brasil (73%), Índia (32%), México (27%), União Europeia (8%), Paquistão (7%) %). O consumo doméstico da Índia é alto, então o açúcar produzido na Tailândia, Austrália e Brasil é amplamente distribuído no mercado mundial.

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O problema é que a situação do Brasil, maior produtor mundial de açúcar, também não é fácil. Chuvas incessantes atrasam a colheita. A colheita da cana-de-açúcar ocorre de abril a dezembro no centro e sul do Brasil, que responde por 90% da produção brasileira. “Os rendimentos no centro-sul do Brasil serão um indicador-chave dos preços futuros do açúcar”, disse Matthew Begin, analista de commodities da Fitch Solutions.

Se os preços do açúcar bruto continuarem subindo, os preços globais dos alimentos também devem ser afetados. O açúcar é um ingrediente importante em uma variedade de alimentos, como bebidas e lanches. Na zona do euro (os 20 países que usam o euro), os preços de alimentos, bebidas alcoólicas e cigarros subiram 15,4% no mês passado. Há também a possibilidade de reflexo adicional da alta do preço do açúcar nos preços dos produtos. Além disso, a recente decisão da OPEP de reduzir a produção de petróleo em cerca de 1,16 milhão de barris por dia também é um fator para aumentar os preços. Isso ocorre porque, quando os preços internacionais do petróleo sobem, os produtores de cana-de-açúcar na Índia e no Brasil podem mudar para a produção de etanol em vez de açúcar.

Se os preços do açúcar continuarem subindo, os países com escassez de alimentos serão duramente atingidos. Espera-se que o norte da África e a África subsaariana, onde o consumo de açúcar e a demanda por importações são altos, sejam os mais afetados. A FAO prevê que o consumo global de açúcar aumentará 1,4% ao ano e atingirá 196 megatons (MT) até 2030.

Correspondente Lee Ji-hoon

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