Brasil responde ao declínio das exportações de café… em busca de um ‘novo mercado premium’


Foto = fornecida pela Nusys.

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A Associated Press informou no dia 28 que o Brasil, o maior produtor e exportador mundial de café, está tentando criar novos mercados para café premium, como o Oriente Médio e o Leste Asiático, para mitigar o impacto das exportações de grãos de café premium. Uma diminuição de 14,9% em relação a 2019.


Paulo Andre Kawasaki, porta-voz do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), disse que o consumo de ‘variedades de café’ nas vendas no mercado tradicional diminuiu, já que muitas cafeterias ainda estão fechadas após o incidente da Covid-19. Aconteceu fora de casa”, disse ele.


Segundo a Associação Brasileira de Café Boutique (PSCA), o Brasil produz 8 milhões de sacas de café boutique por ano, 80% das quais são destinadas à exportação.


Segundo relatos, o preço médio de uma saca de café exótico (incluindo café boutique e café com outras certificações de sustentabilidade) é de 1.140 reais (cerca de 300 mil won), o que é 187 reais a mais que o café normal.


À medida que as exportações diminuem, o Diretor Geral da PSCA, Vinicius Estrella, disse: “A tendência de expansão nos mercados no Oriente Médio e no Leste Asiático é encorajadora, ambos os mercados estão em ‘tendências de crescimento’ devido às mudanças nos hábitos de consumo de café após a pandemia. .”


De acordo com os números da PSCA, as importações destes produtos pelos EAU aumentarão 30% até 2022.


A BSCA notou um aumento no “interesse do mercado chinês pelo café brasileiro”, refletido no número de profissionais chineses envolvidos em atividades relacionadas a esses produtos.


Embora as exportações tenham caído 9,6% no ano passado, a pandemia trouxe mudanças significativas nos hábitos de consumo, indicando uma perspectiva otimista para o café premium brasileiro, observou o relatório.


Depois de meses fazendo café em casa, os consumidores voltaram a beber café ao ar livre, disse Estrella, alimentando a sede por novas experiências.


“Agora as pessoas estão começando a buscar um café diferenciador, o que cria mais oportunidades para os pequenos negócios”, disse ele.


Diz-se que o Japão é um bom exemplo, e os japoneses geralmente preferem café com sabor doce ou chocolate. Contudo, hoje algumas pessoas estão se interessando por “cafés mais exóticos”, como cafés fermentados, cafés com sabor de vinho ou “novos cafés premium” com propriedades organolépticas.


A estranha tendência também afetou mercados cafeeiros maduros, como os EUA, que compra 20% do seu café premium de produtores brasileiros, disse o jornal.


“Esses mercados buscam diferenciação e começam a comprar cafés premium ou com características organolépticas diferentes dos cafés tradicionais”, disse Estrella.


Correspondente Lee Sang-woo cwlee@nvp.co.kr

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