Eu odeio sentar ao lado da Rússia… um almoço extraordinário para ministros das Relações Exteriores do G20

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participa da reunião dos ministros das Relações Exteriores do G20 em Bali, Indonésia, no dia 8 (tela fornecida pelo Ministério das Relações Exteriores da Indonésia)

FM russo participa de primeira reunião multilateral após invasão da Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, apareceu em público pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia em fevereiro deste ano. Participei da reunião dos ministros das Relações Exteriores do G-20 em Bali, na Indonésia.

Mas a reação foi fria. Lavrov, que chegou ao local da reunião dos chanceleres do G-20 no dia 8, protestou em voz alta, dizendo: “Quando a guerra vai parar?”

A provação do ministro Lavrov continuou mesmo dentro do local. Lavrov não apareceu na sessão da tarde depois que países ocidentais criticaram duramente a Rússia por sua invasão da Ucrânia na sessão da manhã.

É relatado que Lavrov protestou que a Rússia não era responsável pela guerra na Ucrânia. Sabe-se também que a Rússia não bloqueia a exportação de grãos em resposta às acusações ocidentais de que a crise atual surgiu porque a Rússia está impedindo a exportação de grãos para a Ucrânia fechando o Mar Negro.

“Quando o ministro russo percebeu, outros países não saíram, mas, em geral, houve muitos comentários sobre a responsabilidade da Rússia pela situação na Ucrânia”, disse um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Lavrov (à esquerda), na reunião de ministros das Relações Exteriores do G20 no dia 8.  (Tela cortesia do Ministério das Relações Exteriores da Indonésia).O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Lavrov (à esquerda), na reunião de ministros das Relações Exteriores do G20 no dia 8. (Tela cortesia do Ministério das Relações Exteriores da Indonésia).

Os países ocidentais são contra a Rússia… até que a “lancheira” apareceu

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Como os ministros das Relações Exteriores de cada país estavam relutantes em se reunir com a própria Rússia, um “almoço enlatado” foi fornecido como menu de almoço para os ministros das Relações Exteriores do G20.

Normalmente, o almoço oficial do G20 assume a forma de poder falar livremente com a pessoa sentada ao seu lado em um assento designado. A Indonésia, país anfitrião do G20 deste ano, deve ter ficado profundamente preocupada.

Os chanceleres de sete grandes países, incluindo Estados Unidos e Japão, não compareceram à recepção, que aconteceu na noite do sétimo dia, um dia antes da reunião dos chanceleres. É uma espécie de “interrupção”. Por outro lado, participaram países com relações relativamente próximas com a Rússia, como os ministros da Índia e da Arábia Saudita.

É relatado que o ministro das Relações Exteriores, Park Jin, participou de uma recepção e conversou brevemente com o ministro Lavrov, referindo-se à crise na Ucrânia e dizendo que não deveria haver danos aos coreanos e empresas que entram na Rússia.

Lavrov que perdeu a reunião da tarde se parece com Putin em 2014

A aparência de Lavrov me lembra o presidente russo Vladimir Putin na cúpula do G-20 de 2014 na Austrália.

Naquela época, logo após a Rússia anexar a Crimeia à força, Putin teria saído cedo depois de receber críticas de outros líderes, dizendo: “Tenho um emprego em casa”. Naquela época, a Rússia também foi expulsa do Grupo dos Oito (oito países principais).

No final, a reunião dos ministros das Relações Exteriores do G20 deste ano terminou sem uma foto de grupo ou declaração conjunta. A posição da Rússia, que fechou os ouvidos às vozes da comunidade internacional, também é problemática, mas é por causa da dificuldade de levantar uma voz devido à divisão entre o Ocidente, incluindo Estados Unidos, Rússia e China. Como resultado, também é indicado que o status do G-20 diminuiu.

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