Um mistério sobre as aranhas marinhas que persiste há mais de um século foi finalmente revelado.


Aranha gigante do mar [사진=R. Robbins]

Aranha gigante do mar [사진=R. Robbins]


Foi revelado por que os métodos reprodutivos das aranhas marinhas gigantes estão envoltos em mistério há mais de um século. Isto se deve à membrana digestiva feita de algas marinhas.


Pesquisadores da Universidade do Havaí publicaram um artigo na revista Ecology este mês explicando a ecologia da aranha gigante do mar Antártico (Colossendeis megalonyx, daqui em diante referida como C. megalonyx).


As aranhas marinhas são invertebrados que vivem no mar. Possui semelhanças com aranhas terrestres pertencentes à família Arachnidae, mas não é a mesma pessoa. C. megalonyx tem um comprimento de caule de mais de trinta centímetros e pode atingir até 50 centímetros. Tem um corpo enorme em comparação com as aranhas marinhas comuns, que são menores que uma unha humana. Tem o hábito de predar anêmonas do mar, águas-vivas e outros invertebrados.


Enquanto isso, os círculos acadêmicos presumiram que C. megalonix, ao contrário de outras aranhas marinhas, também carrega ovos. “Na maioria das aranhas marinhas, os pais machos carregam e cuidam dos seus filhotes, “disse Amy Moran, ecologista da Universidade do Havaí e coautora da pesquisa.” O que é estranho é que, apesar de mais de 140 anos de pesquisa, ninguém já foi capaz… Eu vi uma aranha marinha na Antártica embalando seus filhotes. “Não havia nenhum inimigo nem nada conhecido sobre a evolução das aranhas.”


Aaron Tu, Graham Robert e Amy Moran embarcaram em uma expedição à Antártida e mergulharam profundamente no mar, sob o manto de gelo. O objetivo era coletar um grupo de aranhas marinhas que supostamente estavam acasalando. Os dois grupos de acasalamento põem milhares de ovos no tanque. Um dos pais, que se acredita ser do sexo masculino, passou dois dias prendendo os ovos no fundo rochoso do tanque. Os ovos se desenvolvem por vários meses e depois eclodem em pequenas larvas.


Depois de algumas semanas, os ovos estavam cobertos de algas. Eles estão camuflados para que os predadores dificilmente os reconheçam. “Os pesquisadores podem nunca ter visto algo assim antes, porque mesmo sabendo que os ovos estavam lá, mal conseguiam vê-los”, explicou Robert.


Gerenciar embriões desta forma pode ser uma estratégia reprodutiva intermediária. Pode ser um estágio entre a oviposição de vida livre, que envolve a liberação de larvas da água, como nos corais, e a postura de ovos, como fazem as aranhas marinhas e os polvos. Ter uma primeira visão das suas estratégias reprodutivas é importante para aprender mais sobre a biologia e a história natural destes e de outros animais que vivem nas regiões polares.

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