Ciclone mata 21 pessoas no Sul do Brasil

Uma vila inundada no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, vista em uma foto aérea em 5 de setembro de 2023.  ⓒAFPBBNovo

Uma vila inundada no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, vista em uma foto aérea em 5 de setembro de 2023. ⓒAFPBBNovo

[크레디트ⓒAFPBBNNews=KNS뉴스통신] Autoridades alertaram sobre novas inundações causadas pelas fortes chuvas e ventos do ciclone tropical que mataram pelo menos 21 pessoas no sul do Brasil.

O governador de Leyte, Eduardo, disse em entrevista coletiva que o último de uma série de desastres climáticos que atingiu o Brasil foi o pior no estado do Rio Grande do Sul.

“Estou profundamente triste ao saber que mais 15 corpos foram encontrados devido ao recuo das águas”, disse o governador, acrescentando: “Mais quinze corpos foram encontrados na aldeia de Mugum, elevando o número de mortos para 21.”

A tempestade, que começou na segunda-feira, obrigou quase 6.000 pessoas a abandonarem as suas casas e provocou granizo e mais de 300 milímetros de chuva em 24 horas, provocando inundações e deslizamentos de terra.

De acordo com o site de notícias local GZH, em Mukhum, uma pequena cidade de 5.000 habitantes, centenas de pessoas foram forçadas a abrigar-se nos telhados e esperar pelo resgate, já que mais de 85% da cidade foi inundada pelo rio Takhari.

O prefeito Mateus Troyan disse que ainda há pessoas desaparecidas e que o número de mortos pode aumentar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma mensagem de solidariedade às vítimas, dizendo que o governo federal estava “pronto para ajudar”.

Entre as vítimas estava um homem eletrocutado na aldeia de Passo Fundo e um casal cujo carro foi arrastado pelo rio ao tentar atravessar uma ponte na aldeia de Ibirairas.

Um total de 67 governos locais foram danificados pela tempestade e mais de 52 mil pessoas foram afetadas, disseram as autoridades.

Uma morte também foi registrada no estado vizinho de Santa Catarina, segundo o site de notícias G1.

Centenas de bombeiros, policiais militares e pessoal da defesa civil foram enviados para operações de resgate, e helicópteros foram enviados para áreas atingidas pelas enchentes.

“Muitas famílias estão retidas e muitas ainda estão em risco”, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Pimenta, que deverá visitar a região na quarta-feira com uma delegação governamental.

Com mais chuva esperada a partir de quinta-feira, as autoridades alertaram para novas inundações.

Especialistas dizem que é provável que a situação seja agravada pelas alterações climáticas, com a urbanização em expansão e as casas construídas nas encostas a tornarem estes desastres mais mortíferos.

Cerca de 9,5 milhões dos 230 milhões de habitantes do Brasil vivem em áreas sob risco de inundações ou deslizamentos de terra.

Em junho, outro furacão matou 13 pessoas e forçou milhares de pessoas a deixarem suas casas no estado do Rio Grande do Sul.

Em fevereiro, um deslizamento de terra provocado por enchentes sem precedentes matou 65 pessoas na cidade turística de São Sebastião, no sudeste do estado de São Paulo.

Agência de Notícias KNS kns@kns.tv

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