[COP28] Brasil questiona ‘imposto sobre carbono da UE’… “violação da OMC/Acordo de Paris”

▲COP28 realizada em Dubai, Emirados Árabes Unidos (Emirados Árabes Unidos) (Foto = Yonhap News)

Na 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28) em curso no Dubai, os Emirados Árabes Unidos (EAU), o Brasil e a China protestam contra o Plano de Ajustamento dos Limites de Carbono (CBAM) da União Europeia (UE). ), também conhecido como «imposto sobre carbono».

De acordo com a minuta do texto da 5ª negociação da COP28 (horário local) divulgada contendo o conteúdo discutido até agora na COP28, o Brasil, em seu nome e em nome dos países ‘BASIC’ como China, Índia e África do Sul, ‘sanções verdes e medidas discriminatórias legislação.’ Apelaram à inclusão de “sérias preocupações sobre a questão” no acordo final da COP28.

A exigência visa o imposto sobre o carbono da UE, que alega violar o princípio da equidade nas medidas de redução de gases com efeito de estufa acordadas por cada país no acordo de Paris sobre alterações climáticas de 2015, de acordo com condições e capacidades comuns mas diferentes. Além disso, a UE utiliza regulamentos ambientais como barreiras comerciais de facto que afectam directamente as exportações de países com elevadas concentrações de carbono, em violação dos regulamentos da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Na verdade, existe uma grande diferença no preço das emissões de carbono entre os países. O preço por tonelada na UE é de cerca de 100 euros (cerca de 140 mil won), enquanto na China é de cerca de 50 a 60 yuan (cerca de 10 mil won), uma diferença de mais de 10 vezes. Além disso, os países africanos representam apenas cerca de 3% das emissões totais, pelo que mesmo entre os Estados membros da OMC, o CBAM continua a ser criticado como um comércio proteccionista sob o pretexto da crise climática.

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Pouco antes do início da COP28, o Brasil adotou “Possíveis efeitos adversos sobre a mudança devido a medidas comerciais unilaterais relacionadas com ações e alterações climáticas” como um item oficial da agenda, mas não foi adotado. Porque esse debate deveria acontecer na OMC. Jacob Werksman, conselheiro sénior para a política ambiental da Comissão Europeia, afirmou na conferência de imprensa da COP28 no dia 4 (hora local) que “este não é um local para discutir medidas comerciais entre partes específicas”, acrescentando que “a agenda da COP28 não deve desviar-se da trilha original com mensagens políticas”.

Mais tarde, o negociador-chefe do Brasil, André Correa do Lago, justificou o assunto, sublinhando que “os países que disseram que este não é um tema a ser discutido na COP28 também argumentaram que tais discussões deveriam ser realizadas na COP28, e não na OMC. É por isso que nós propôs tais discussões na COP28.” Ele continuou a exortar os países desenvolvidos a assumirem mais responsabilidades, dizendo: “Essas ações comerciais irão, na verdade, enfraquecer as capacidades de resposta climática dos países em desenvolvimento”.

Entretanto, em Outubro passado, a Secretária-Geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, anunciou planos para lançar um grupo de trabalho global de precificação do carbono para garantir que as tarifas baseadas nas emissões de carbono não prejudicam os países em desenvolvimento.

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