Igualdade salarial entre homens e mulheres, clarificação da constituição para prevenir a gravidez… Por ocasião do ‘Dia da Mulher’, foram iniciadas ‘alterações legais’ em todo o mundo.

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva falou em uma cerimônia para marcar o Dia Internacional da Mulher em Brasília, Brasil. Notícias Yonhap da Reuters

No Dia Internacional da Mulher (8 de março), governos de todo o mundo se comprometem a alterar as leis para promover a igualdade de gênero.

De acordo com a Reuters, o governo irlandês anunciou no dia 8 (horário local) que removeria as demais provisões sobre a participação doméstica das mulheres na constituição. O artigo 41(2) da Constituição irlandesa afirma que “as mulheres prestam apoio ao Estado pela vida em casa” e “as mães não são obrigadas a trabalhar na medida em que a necessidade econômica as impeça de tarefas domésticas”.

O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, disse em um comunicado: “Tenho o prazer de anunciar que o governo planeja realizar um referendo sobre a emenda da Constituição para garantir a igualdade de gênero e remover a cláusula obsoleta de ‘mulheres na família’. “Por muito tempo, mulheres e meninas foram sobrecarregadas com responsabilidades excessivas de cuidados, discriminadas em casa e no trabalho e vivem com medo da violência doméstica ou de gênero”, disse ela.

Na França, a constituição está pressionando por um plano que mencione ‘liberdade para interromper a gravidez’. Na França, o aborto já é legal desde 1975, mas em junho do ano passado, quando a Suprema Corte dos Estados Unidos revogou uma decisão que garantia o direito ao aborto, vozes foram levantadas na França pedindo uma garantia constitucional para evitar uma possível reação. da Lei.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse: “Ao consagrar na constituição a liberdade das mulheres de escolher o aborto, prometo firmemente que o tornaremos irrevogável e que esse direito nunca será limitado ou revogado”. Anteriormente, a Câmara dos Deputados e o Senado da França aprovaram uma emenda garantindo o direito ao aborto como uma constituição, mas o processo relevante foi suspenso devido a diferenças na redação das emendas constitucionais processadas por ambas as câmaras.

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O governo canadense disse que eliminará os registros criminais dos condenados sob as leis antiaborto e anti-LGBTQ. Como resultado, mulheres e minorias sexuais condenadas por crimes como aborto e obscenidade no passado poderão apagar suas condenações anteriores por meio da ‘Lei de Sentenças Historicamente Injustas’.

Ao anunciar a mudança, a ministra da Igualdade de Gênero do Canadá, Marsh In, disse reconhecer que as leis e regulamentos anteriores eram injustos e violavam as liberdades das mulheres e LGBTQ. “Os canadenses merecem uma política imparcial que coloque sua segurança em primeiro lugar”, disse ele. O ministro da Segurança Pública do Canadá, Marco Mendicino, disse que a legislação anterior “estigmatizava, marginalizava e privava as pessoas por causa de sua orientação sexual ou gênero”. “Isso está errado”, disse ele.

O Brasil promove ‘igualdade salarial entre homens e mulheres’. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, introduziu uma legislação que determina a igualdade de remuneração entre homens e mulheres. Ele disse: “Aqueles que trabalham na mesma posição com a mesma capacidade têm direito aos mesmos salários.”

A Espanha anunciou anteriormente no dia 6 que promoveria um projeto de lei de igualdade de gênero que exigiria a igualdade de gênero na política, nos negócios e em outras esferas públicas. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou o projeto de lei “não apenas uma medida pró-feminista, mas benéfica para a sociedade espanhola como um todo”.

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