Índice mundial de preços de alimentos caiu 2,1% em relação ao mês anterior: Food & Drug Daily

Em março de 2023, o Índice de Preços dos Cereais registrou 138,6 pontos, queda de 5,6% em relação a fevereiro (146,7 pontos). Os preços do trigo caíram devido a uma combinação de fatores, principalmente suprimentos globais insuficientes e exportações contínuas de trigo da Ucrânia como resultado da expansão da Iniciativa de Grãos do Mar Negro.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Índice Mundial de Preços Alimentares registou 126,9 pontos em março de 2023, uma queda de 2,1% face ao mês anterior (129,7 pontos). Por categoria de produto, os preços dos cereais, óleos e laticínios diminuíram, enquanto os preços da carne e do açúcar aumentaram.

A expectativa de colheitas favoráveis ​​na Austrália e na Europa e a concorrência de preços da Rússia foram fatores que contribuíram para a queda dos preços. As chegadas de milho aumentaram durante a época de colheita na América do Sul e os preços caíram à medida que o contrato de exportação de grãos do Mar Negro foi prorrogado. Os preços do arroz caíram à medida que a época de colheita se aproxima nos principais países exportadores, como Índia, Vietnã e Tailândia.

O preço do petróleo registou 131,8 pontos, menos 3,0% face ao mês anterior (135,9 pontos). Os preços do óleo de palma subiram devido às más condições climáticas, como inundações nas principais áreas de produção do Sudeste Asiático e a suspensão temporária das licenças de exportação na Indonésia, que reduziram a produção. Os preços da soja caíram junto com os preços da soja. Devido à redução da demanda internacional, os preços do óleo de curry caíram.

Já as carnes registraram 113,0 pontos, alta de 0,8% em relação ao mês anterior (112,1 pontos). Os preços da carne bovina subiram internacionalmente, enquanto os preços domésticos subiram devido à perspectiva de oferta apertada nos EUA. Os preços da carne suína subiram devido ao aumento dos preços na Europa e à forte demanda pré-Páscoa. No entanto, apesar dos surtos de gripe aviária em vários dos principais países exportadores, os preços das aves caíram devido à fraca demanda de importação.

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No caso dos lácteos, registrou 130,3 pontos, queda de 0,8% em relação ao mês anterior (131,3 pontos). Os preços do queijo caíram devido ao aumento da oferta dos principais exportadores, enquanto a demanda dos principais importadores da Ásia caiu. Os preços do leite em pó continuaram a cair devido à contínua fraca demanda de importação e um aumento temporário na oferta na Europa Ocidental. Por outro lado, a manteiga, principalmente da Ásia, teve seu preço elevado devido à forte demanda de importação.

Já o açúcar registrou 127,0 pontos, alta de 1,5% em relação ao mês anterior (125,2 pontos). Os preços do açúcar subiram devido às expectativas de menor produção na Índia, Tailândia e China. No entanto, as perspectivas de safra de cana-de-açúcar no Brasil são boas, então os aumentos de preços são moderados. A queda nos preços do açúcar deveu-se ao fato de que a cana-de-açúcar brasileira é usada para produção de açúcar em vez de etanol após a queda nos preços internacionais do petróleo bruto e a desvalorização do real brasileiro em relação ao dólar americano.




A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) projetou o seguinte para a oferta e demanda mundial de cereais em 2022/23.

A produção mundial de cereais em 2022/23 está prevista em 2.777,0 milhões de toneladas, uma queda de 1,2% (34,8 milhões de toneladas) em relação a 2021/22.

O consumo mundial de cereais está previsto em 2.779,0 milhões de toneladas em 2022/23, uma queda de 0,7% (19,7 milhões de toneladas) em relação a 2021/22.

Os estoques finais mundiais de cereais para 2022/23 estão previstos em 850,1 milhões de toneladas, uma queda de 0,3% (2,4 milhões de toneladas) em relação a 2021/22. Correspondente Kang Kyung-nam

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