Nativo americano morreu após 26 anos vivendo sozinho na Amazônia brasileira
Fugindo de funcionários do governo
Acredita-se que a ‘morte natural’ tenha sido causada por deitar em uma rede
Primeiro caso para formalizar o extermínio tribal sem contato
Grupo de Direitos Humanos “Símbolo de Resistência e Recuperação”
A última das tribos indígenas que vivem na Amazônia brasileira foi encontrada morta. Este é o primeiro caso de desaparecimento oficialmente confirmado de uma tribo isolada.
A Fundação Nacional do Índio do Brasil (FUNAI) confirmou a morte de uma tribo no dia 23 (horário local) enquanto patrulhava a área tribal de Tanaru, no estado amazônico de Hondonia, informou o New York Times (NYT) e outras mídias estrangeiras. No dia 30. Ele estava deitado em sua cabana de costume sem nenhum sinal de intrusão. Acredita-se que a causa da morte seja natural, disse a confiança. Um perito forense examinou o local. O corpo foi levado para Brasília para autópsia. Após o teste de DNA, a fundação planeja enterrá-lo na floresta onde ele morreu.
Nos últimos 26 anos, a tribo vive isolada na região tribal Tanaru, na fronteira do Brasil com a Bolívia. Nome desconhecido. Estima-se que ele tenha cerca de 60 anos. Ele cavou dezenas de covas na área onde morava e era conhecido como ‘Homem do Poço’. São conhecidas apenas 53 cabanas construídas por ele enquanto fugia das autoridades governamentais.
Sua morte eliminou toda a sua tribo. Este é o primeiro caso oficialmente registrado do desaparecimento de uma tribo isolada. Uma tribo isolada significa uma tribo que vive sem contato com o mundo exterior.
Outras tribos são conhecidas por terem sido exterminadas por ataques de fazendeiros e caçadores de terras desde a década de 1970. De acordo com Marcelo dos Santos, da Fundação Nacional Aborígene, tribos indígenas foram atacadas pelo menos duas vezes. A data exata não é conhecida, mas ao mesmo tempo, muitas pessoas morreram depois de comer açúcar envenenado.
O National Trust for Tribal Peoples teve contato direto com as últimas tribos restantes em 1996. “Tentei falar com ele, ofereci milho e flechas, mas ele estava assustado e muito agressivo”, disse Santos, que o conheceu na época, ao The New York Times. “A partir disso, devemos respeitar sua solidão.” Um ano depois, o truste baniu madeireiros e pecuaristas da área. As medidas de conservação devem continuar até 2025.
Além das tribos desaparecidas, há avisos de que outras tribos também correm risco de extinção. Quanto à tribo Pripkura, existem apenas três, uma mulher que não pode conceber e dois homens. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas estima que existam pelo menos 114 tribos isoladas no Brasil, mas apenas 28 foram identificadas. As 86 tribos restantes não são protegidas pelo governo.
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro está pressionando pelo crescimento da Amazônia, afrouxando as regulamentações para expandir a exploração madeireira e pecuária e reduzir as proteções para povos e terras indígenas. O orçamento do National Tribal Trust também foi cortado.
Fiona Watson, diretora de pesquisa do grupo de direitos humanos Survival International, disse que teve experiência em conhecer uma pessoa falecida com a confiança em 2005. “Ele era um símbolo de resistência e redenção, vivendo sozinho sem falar com ninguém.”
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