Turquia “ataques aéreos em 471 alvos das forças curdas… Forças terrestres serão mobilizadas.”

Fumaça de um ataque aéreo das forças turcas perto de um depósito de petróleo perto da vila de Qamishli, na Síria, no dia 23 (horário local). O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse, em comunicado, que lançaria um ataque terrestre na região do Curdistão, no norte da Síria, e disse: “Está chegando o dia em que os túneis de concreto que os terroristas usam para segurança se tornarão seus túmulos”. 2022.11.24. [카미실리=AP/뉴시스]

A Turquia (TURQUIA) bombardeou em massa alvos associados a militantes separatistas curdos na Síria e no Iraque e até anunciou o envio de forças terrestres. As tensões estão aumentando em todo o Oriente Médio, já que os atentados são considerados ataques terroristas em Israel e na Síria.

Segundo a AFP e outros, o Ministério da Defesa turco disse no dia 23 (hora local) que “atingiu 471 alvos e ‘neutralizou’ 245 pessoas ligadas a militantes separatistas curdos no norte da Síria e no norte do Iraque durante três dias, de 20 a dia 22. Normalmente, a palavra “desamparado” é usada para se referir a matar.

O presidente Recep Tayyip Erdogan, em um discurso no dia 23 deste mês, anunciou ataques adicionais, dizendo: “A operação aérea é apenas o começo” e “ordenarei uma ofensiva terrestre para bloquear a possibilidade de sermos atacados novamente”. Ele disse que a data para o envio das forças terrestres seria o momento mais apropriado para a Turquia, lembrando que o alvo seria a região de Ayn al-Arab, no norte da Síria.

O ataque neste dia vem em retaliação à explosão ocorrida na grande cidade de Istambul no dia treze deste mês. Depois de apontar que as forças armadas separatistas curdas, como o PKK e a União Democrática do Curdistão (PYD), estão por trás do incidente, a Turquia está bombardeando seus redutos.

READ  No topo da montanha, minhas calças caem... O fim dos turistas russos que profanam os locais sagrados de Bali

Os Estados Unidos protestaram contra a implantação de forças americanas na Síria. “Os ataques aéreos na Síria ameaçam a segurança das forças dos EUA estacionadas na Síria para combater o grupo Estado Islâmico (EI)”, disse o Pentágono em um comunicado.

Em Jerusalém, Israel, uma série de explosões presumidas como ataques terroristas ocorreram no mesmo dia, matando um menino de 15 anos e ferindo outras 10 pessoas. Explosões ocorreram após explosão em uma estação de ônibus e um cruzamento próximo no nordeste de Jerusalém. As autoridades israelenses acreditam que a primeira explosão ocorrida na rodoviária foi causada por uma bomba escondida em forma de mala, o que indica grande possibilidade de atos terroristas.

A explosão ocorreu no final do mês passado, quando o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de extrema direita, venceu as eleições em parceria com um partido de extrema direita. Após a formação do governo, é certo que o ex-primeiro-ministro Netanyahu retornará ao poder, e espera-se que a opressão de Israel sobre os palestinos aumente. O Hamas, o grupo islâmico armado que governa a Faixa de Gaza, não reivindicou a responsabilidade, mas descreveu a explosão como uma “operação” e elogiou os autores do ataque.

No dia 22, um artefato explosivo explodiu em Damasco, capital da Síria, matando um coronel da Guarda Revolucionária Iraniana que trabalhava como assessor das forças do governo. A Guarda Revolucionária culpou Israel pela explosão e alertou que “pagaria por seus crimes”. Desde a eclosão da guerra civil síria em 2011, o Irã apoiou as forças do governo sírio lideradas pelo presidente Bashar al-Assad, e Israel continuou seus ataques aéreos na Síria para conter o “inimigo” Irã.

Cairo = Correspondente Seonghwi Kang yolo@donga.com

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *