As forças ucranianas recuperaram o controle de parte do território anexado um dia depois que o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um tratado para anexar o leste da Ucrânia ocupado.
Segundo a Reuters, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky confirmou no segundo dia (horário local) que as forças ucranianas foram “completamente eliminadas” das forças russas em Reman, região leste de Donetsk. No dia anterior, o exército russo anunciou que retiraria suas forças da região. A agência de notícias analisou que recuperar o controle da região foi uma das conquistas mais importantes da Ucrânia, já que a Rússia utilizou o banco Lehman como centro logístico e de transporte para realizar operações no norte de Donetsk.
A restauração da região ocorreu apenas um dia depois que Putin assinou um tratado para fundir formalmente Donetsk, à qual Lyman pertence, e as quatro províncias vizinhas de Luhansk, Zaporizhia e Kherson, na Rússia. Mais cedo, o lado russo anunciou a anexação dessas terras, dizendo que, como resultado da chamada “referência” sobre a incorporação dessas terras à Rússia, a maioria da população votou a favor. Testemunhas testemunharam que a votação foi forçada, e West reiterou que não aceitaria os resultados da votação. O lado ucraniano também se recusou a reconhecer o voto e insistiu em restaurar “todo o território”.
A mídia estrangeira estava preocupada com o fato de grupos militantes na Rússia criticarem a retirada e insistirem no uso de armas nucleares. Segundo a rádio americana CNN, o presidente da República Autônoma da Chechênia, Ramzan Kadyrov, uma figura pró-Putin, criticou a retirada no primeiro e pediu o uso de meios mais extremos, incluindo armas nucleares de baixa energia. Putin já havia sugerido o uso de armas nucleares, dizendo que usaria “todos os meios” se a “integridade territorial” fosse ameaçada. Mesmo Dmitry Medvedev, vice-chefe do Conselho de Segurança Nacional da Rússia, referiu-se diretamente ao “uso de armas nucleares quando necessário”. Como a Rússia reivindicou o território ocupado pela Ucrânia como “território” russo em sua declaração de anexação, foi o pano de fundo que levantou preocupações de que as tentativas da Ucrânia de recuperá-lo pudessem ser interpretadas como “invasão territorial” e poderiam usar armas nucleares.
Enquanto isso, no segundo dia, o Papa Francisco, de forma incomum, se referiu ao presidente Putin e pediu o fim da guerra. “Apelo acima de tudo ao presidente russo para acabar com este ciclo vicioso de violência e morte”, disse o papa em um discurso na Praça de São Pedro, no Vaticano. O papa também pediu ao presidente ucraniano que “esteja aberto a propostas sérias de paz”, dizendo que os ucranianos estão sofrendo “por causa da agressão”. O Papa Francisco condenou a anexação dos territórios ocupados pela Rússia, descrevendo-a como uma “violação dos princípios do direito internacional” e temendo que isso levasse a “um aumento do perigo nuclear”.
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