[인사이트]O sonho do Brasil de aumentar os juros pela sétima vez consecutiva!

Real brasileiro / Foto = Pixar Bay
Real brasileiro / Foto = Pixar Bay

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que o impacto do último aumento da taxa de juros dos EUA será sentido nos mercados emergentes. Se o Federal Reserve dos EUA aumentar a taxa de juros de referência, o dólar subirá, o valor das moedas dos mercados emergentes se desvalorizará e o dinheiro que flui para os mercados emergentes pode se tornar ativos em dólar.

Além disso, um aumento na receita do Tesouro dos EUA após um aumento nas taxas de juros dos EUA aumentará o custo de captação de dólares. Isso significa que o peso da dívida em dólar está aumentando.

Citando dados do Fundo Monetário Internacional (IIF), o Nihon Keizai Shimbun informou no dia 16 que até o final de setembro do ano passado, a dívida dos países em desenvolvimento havia atingido a máxima histórica de US$ 92,6 trilhões, um aumento de 20%. No final de 2019.

Diz-se que cerca de 80% da dívida dos países em desenvolvimento vem da China. Isso representa um aumento de US$ 13,7 trilhões desde o final de 2019. A dívida de países em desenvolvimento fora da China também chegou a US$ 36,4 trilhões. Isso é explicado como resultado do aumento dos empréstimos em resposta à epidemia de Govit-19.


Forte pressão do dólar … mais pressão sobre os fundos para sair e mais carga de dívida em dólar

Em um post recente no blog do FMI, o FMI resume por que os mercados emergentes devem estar preparados para um aumento das taxas do banco central.

Mercados Emergentes (exceto China) Entradas e saídas da carteira de investimentos (linha escura, à esquerda, bilhões de dólares) - Índice do dólar (representa o dólar em relação às principais moedas) Tendência / Fonte = Fundo Monetário Internacional
Mercados Emergentes (exceto China) Entradas e saídas da carteira de investimentos (linha escura, à esquerda, bilhões de dólares) – Índice do dólar (representa o dólar em relação às principais moedas) Tendência / Fonte = Fundo Monetário Internacional

Este gráfico mostra a relação entre o valor investido em mercados emergentes que não a China e o índice do dólar, que reflete o valor do dólar em relação às principais moedas. À medida que o dólar sobe, fica claro que as entradas nos mercados emergentes estão diminuindo ou as saídas líquidas. Dois mapas Coeficiente de correlação(Coeficiente de correlação) -0,67 significa quase o oposto.

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Como o coeficiente de correlação está próximo de 1, significa que duas variáveis ​​estão se movendo em uma direção e, se estiver próximo de -1, duas variáveis ​​estão se movendo em direções opostas.

Analistas apontam o dólar forte em meio à pressão do banco central como um dos dois fatores que aumentam o peso da dívida nos mercados emergentes. O banco central previu três altas de juros este ano, mas o mercado está analisando a possibilidade de aumentar as taxas quatro ou mais vezes. À medida que o dólar se valoriza, como o FMI aponta, as saídas de capital dos mercados emergentes estão se acelerando e os empréstimos em dólares estão se tornando cada vez mais difíceis de pagar.


Aumento das taxas de juros nos países em desenvolvimento, por favor… Preocupações com arrefecimento econômico ‘paralisam’

Outro problema é que os mercados emergentes, como os Estados Unidos, são forçados a aumentar as taxas de juros devido à rápida inflação. De acordo com o IIF, 15 dos 20 maiores mercados emergentes apertaram suas moedas desde maio do ano passado, inclusive aumentando as taxas de juros.

O aumento das taxas de juros nos mercados emergentes ajudará a proteger a taxa de câmbio até certo ponto, mas também esfriará a economia. É fácil criar um ciclo vicioso de ter que depender novamente de dívidas maciças para levantar a economia. Em última análise, esse ciclo vicioso também não ajudará a proteger a taxa de câmbio.

Um bom exemplo é o Brasil. Em novembro do ano passado, a inflação de preços ao consumidor no país ultrapassou 10%, o menor patamar em 18 anos. O banco central do Brasil elevou as taxas de juros sete vezes seguidas de março a dezembro do ano passado. A taxa básica de juros foi elevada de 2% para 9,25%.

Leonardo Porto, economista-chefe do Citigroup no Brasil, espera que o banco central brasileiro aumente as taxas em pelo menos 11% este ano. Com isso, o crescimento econômico do Brasil deverá ser de apenas 0,6% neste ano.

Taxa de crescimento econômico do Brasil (azul, esquerda,% QoQ), taxa básica de juros (%) tendência / fonte = economia comercial
Taxa de crescimento econômico do Brasil (azul, esquerda,% QoQ), taxa básica de juros (%) tendência / fonte = economia comercial

Em seu último relatório World Economic Outlook, o Banco Mundial estimou a taxa de crescimento do Brasil em 4,9% no ano passado. A taxa de crescimento deste ano era de 1,4%, mas o mercado estava muito otimista.

Porto citou a fraqueza real e fraca da inflação como razões pelas quais o banco central brasileiro não teve escolha a não ser continuar aumentando as taxas de juros. O real brasileiro é geralmente fraco em relação ao dólar, apesar dos repetidos aumentos das taxas de juros desde junho do ano passado. A economia do Brasil está realmente em recessão.

O crescimento econômico do Brasil foi de 1,3% no primeiro trimestre do ano passado (em relação ao trimestre anterior), e depois caiu para -0,4% e -0,1% no segundo e terceiro trimestres, respectivamente. Se uma taxa de crescimento negativa for registrada por dois trimestres consecutivos, geralmente é considerada uma ‘recessão’.

Especialistas alertam que a economia de mercado emergente pode ‘estagnar’, já que muitos mercados emergentes estão em situação semelhante à do Brasil. Isso significa que o avião pode cair.

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