Após a visita do presidente brasileiro Lula à China, movimentos contra os dois países e a ordem mundial liderada pelos Estados Unidos ganharam atenção.
Qual é o significado econômico por trás da estreita relação entre China e Brasil?
◀ Declaração ▶
O presidente brasileiro Lula, deixando a China pela primeira vez desde que assumiu o cargo, fez comentários que parecem culpar os Estados Unidos pela guerra em curso na Ucrânia.
[룰라 다 실바/브라질 대통령 (2023년 4월 15일, 중국 베이징)]
“A América deve parar de incitar a guerra e começar a falar sobre acabar com ela.”
Não é apenas a guerra na Ucrânia.
No primeiro dia de sua visita, o presidente Lula visitou o Centro de P&D da Huawei para discutir formas de cooperação.
A Huawei, que fabrica equipamentos de telecomunicações, foi sancionada pelos EUA e países da Europa Ocidental desde 2019 por “ameaças à segurança”.
O presidente Lula não se importou.
Os líderes da China e do Brasil concordaram em não usar dólares americanos para comprar e vender mercadorias um do outro.
Em vez disso, foi decidido usar as moedas dos dois países, ou seja, Yuan e Real.
Também foi decidido que a rede de pagamento para troca de dinheiro seria substituída por uma rede de pagamento gerenciada pelos Estados Unidos com uma rede de pagamento estabelecida pela China.
Embora o volume de comércio entre os dois países não seja grande, é uma decisão significativa para a China expandir o uso do yuan e elevar seu status.
A China exporta vagões e painéis solares e importa principalmente minério de aço e soja do Brasil.
As importações de minerais necessários para indústrias de alta tecnologia, incluindo veículos elétricos, também estão aumentando gradualmente.
Eles preparam comida e dirigem fábricas, mas são essenciais.
Garantir matérias-primas essenciais para a sobrevivência do país sem dólares americanos é mais do que um “bônus” em um momento em que a competição com os EUA se intensifica.
[룰라 다 실바/브라질 대통령 (2023년 4월 13일, 중국 상하이)]
“Eu me pergunto todas as noites. Por que todos os países deveriam ser forçados a negociar em dólares americanos?”
Um projeto de cooperação industrial ecologicamente correto também atraiu a atenção.
A produtora de energia da China está lutando para reduzir as emissões de carbono da geração de energia a carvão.
A China sozinha emite mais de um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa.
O Brasil planeja usar a floresta amazônica, conhecida como ‘Pulmões da Terra’, e sua vasta paisagem para obter efeitos de redução de carbono e proteger os créditos de carbono.
A China é um país com enorme potencial de compensação de carbono.
A cooperação entre os dois países está levando ao estabelecimento de uma segunda cadeia de suprimentos centrada na China, em resposta à pressão dos EUA pelo isolamento econômico da China.
Aqui é Lee Seong-il da MBC News.
“Especialista em zumbis hardcore. Aficionado por bacon. Fanático por mídia social. Aficionado pela web. Fanático por cultura pop. Pioneiro da música amadora.”