Amazônia brasileira bate novo recorde em ‘desmatamento’ … 1000km só em abril

Grandes emissões de carbono, esperanças de uma ‘bolha’ de mudança climática
‘Prática do crime’ em antecipação à legalização da agricultura e pecuária

ஒருவர் Um homem do Brasil olha para uma floresta em ruínas. Ⓒ Site da AP

O desmatamento na região amazônica do Brasil bateu outro recorde em abril. A destruição do meio ambiente continua nas profundezas da floresta tropical.

A Associated Press informou no dia 7 (horário local) que por análise de imagens de satélite, a área da floresta amazônica destruída em abril ultrapassou 1.000 km2.

Segundo relatos, este é o número mais alto para um mês em sete anos. Isso representa um aumento de 74% em relação ao mesmo mês do ano passado, que era o recorde anterior.

Esta é a primeira vez que mais de 1.000 quilômetros quadrados de floresta foram desmatados em um mês durante a estação chuvosa de dezembro a abril.

“Abril é um dia assustador”, disse Suli Arraso, especialista sênior em políticas públicas do Climate Monitor, uma rede de ativistas ambientais.

Os dados foram compilados pelo sistema de monitoramento de dietas da agência espacial brasileira até o dia 29 do mês passado.

Segundo dados de Titus, o desmatamento em janeiro chegou a 430 quilômetros quadrados. No mesmo mês do ano passado, mais do que quadruplicou. Em fevereiro, foram 199 km2, 62% acima do ano anterior.

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e um grande sumidouro de carbono.

O desmatamento libera grandes quantidades de carbono na atmosfera, tornando mais difícil resistir às mudanças climáticas. Grande parte da floresta pode atravessar o aquífero, o que inicia o processo irreversível de degradação para a região do cerrado tropical.

O estado do Amazonas levou ao desmatamento, quebrando o recorde do Pará e Matocroso pela segunda vez em abril.

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Preocupante é que o estado do Amazonas está localizado nas profundezas da floresta tropical. Isso porque mantém sua forma original em relação à curva de desmatamento que se formou na área utilizada para agricultura e pecuária.

“O Amazonas ainda é um estado bem protegido”, disse Arazo.

A Amazônia e o desmatamento se acumularam nos estados do sul.

O presidente brasileiro Jair Bolsanaro prometeu construir um trecho não pavimentado de 400 quilômetros da rodovia BR-319 ligando as duas cidades de Manaus e Porto Velho.

A especulação imobiliária surgiu quando se esperava a construção de estradas nas rodovias, e os agentes imobiliários estão desmatando grandes extensões de floresta na esperança de legalizar a agricultura e a pecuária na região no futuro.

De acordo com os resultados da pesquisa do recém-anunciado laboratório BR-319, a rede eco-sem fins lucrativos possui uma malha viária secundária de 3.000 km conectada à via expressa.

Essas estradas são usadas por corretores de imóveis e madeireiros para chegar à área desejada.

Tradicionalmente, a abertura de rodovias e a construção de calçadas têm sido a força motriz mais importante para o desmatamento. Quando o acesso é fácil, o valor da terra aumenta e as atividades econômicas, principalmente a pecuária, tornam-se mais ativas.

“Precisamos de um modelo de desenvolvimento regional que possa ser vinculado à proteção ambiental”, disse Arazo. “Simplesmente construir uma estrada não é a resposta”.

“O regime precisa mudar completamente, mas o oposto está acontecendo”, disse ele. “A Amazônia é dominada por latifundiários, madeireiros ilegais e garimpeiros. O crime está aumentando.”


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