A Netflix está a enfrentar uma reacção contrária à sua controversa nova série ‘Messiah’, que retrata um possível salvador como um profeta que leva 2.000 palestinianos a Israel.
Mais de 3.500 pessoas já assinaram uma petição que condena a série como ‘propaganda maligna e islamofóbica’.
A série, que foi lançada a 1 de Janeiro, imagina como a sociedade moderna reagiria se uma figura do Messias aparecesse hoje, divulgando sua mensagem pelas redes sociais.
O criador Michael Petroni diz que a Netflix estava ‘nervosa’ quando ele propôs a série, mas insistiu que iria ser ‘super cuidadoso’ ao retratar a história.
“Messiah“, nova aposta da Netflix que estreou no dia 1 de Janeiro de 2020, segue a história de um misterioso líder religioso que emerge no Médio Oriente e que é perseguido por todo o planeta pela CIA. A série tem dado que falar, estando já a circular uma petição no site Change.org que a apela ao boicote.
Michael Petroni afirmou, “Sim, é provocativo – o show é provocativo. Mas provocador não é ofensivo.” e insiste que o programa “não pretende ofender ninguém”.
“Não é como se eu estivesse a dar as boas-vindas à reacção”, acrescentou. “Esperamos que haja muito barulho ao redor do programa e muito debate. Estou a esperar por um debate.”
Relembramos que ainda durante o mês de Dezembro, também os humoristas brasileiros “Porta dos Fundos” foram alvo de várias petições para que fosse retirado do Netflix, o seu filme “Especial de Natal” que retrata Jesus como homossexual. As várias petições conseguiram juntar mais de 1 milhão de assinaturas e a sua produtora foi alvo de um ataque com coktails molotov.