No dia 25, Umbaba na província de Sergibe no nordeste do Brasil.
A fumaça sai do porta-malas aberto de um carro-patrulha da polícia.
Dentro as pernas de alguém estão saindo, mas a polícia está segurando a porta do porta-malas com força para que ninguém possa sair.
O homem no porta-malas era Jennipaldo de Jesus Santos, um homem negro de 38 anos.
A polícia não abriu o porta-malas até que o homem parou de chutar, e Santos, que mais tarde foi levado ao hospital, acabou morrendo.
Como o genocídio na Alemanha nazista no passado, a polícia brasileira sufocou negros com gás.
O incidente se espalhou viralmente nas mídias sociais, causando medo e indignação em todo o Brasil, informou o Washington Post.
Seu genro, que estava no local, acusa a polícia de tratar brutalmente seu tio quando ele foi preso, mesmo estando desarmado.
“A polícia disparou gás lacrimogêneo contra o carro.
Muitos estavam assistindo em plena luz do dia, mas ninguém foi capaz de ajudar quando a polícia gritou para recuar.
A polícia disse que Santos resistiu com veemência e sua saúde se deteriorou quando ele foi levado para a delegacia.
No entanto, o sobrinho de Santos parou seu tio em uma motocicleta e disse para ele tirar a camisa.
“A polícia encontrou o envelope e informou à polícia que era a droga antipsicótica do meu tio, mas desde então a polícia mudou”, explicou.
Alguns veem o incidente como a ‘versão brasileira do Floyd’.
A causa da morte foi asfixia, e George Floyd, um americano negro desarmado, morreu em maio de 2020 após ser estrangulado no joelho por um policial branco.
A Polícia Federal do Brasil anunciou que vai investigar o incidente após o início de protestos violentos em Umbaba.
A Polícia Federal de trânsito disse que suspendeu o policial envolvido por supostamente cooperar com a investigação dos policiais.
A polícia brasileira tornou-se notória por sua violência excessiva.
Um dia antes do incidente, a polícia estava à procura de uma quadrilha de tráfico de drogas em uma favela do Rio de Janeiro, e 21 pessoas, incluindo civis inocentes, foram mortas em um tiroteio.
Segundo o Washington Post, uma pesquisa constatou que somente em 2020, 6.000 brasileiros foram mortos em tiroteios policiais.
Pouco depois de assumir o cargo em 2018, o presidente brasileiro Jair Bolzano, eleito com a promessa de uma “guerra ao crime”, disse que “os criminosos devem morrer nas ruas como baratas”.
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