O Museu de Arte Urbana e Contemporânea de Cascais, foi anunciado em Setembro de 2017 com data prevista de abertura em Setembro de 2018, integrado no FIC, Festival Internacional de Cultura, os quais foram adiados para 2019.
De acordo com declarações de Carlos Carreiras à LUSA, “A decisão foi não avançar com o projeto [no espaço com cerca de 1.700 quadrados localizado por baixo da praça D. Diogo de Menezes, perto da marina]. Iremos receber as obras na mesma, mas será noutro local”.
Carlos Carreiras adiantou a LUSA que estão a ser equacionadas novas localizações para o Museu de Arte Urbana e Contemporânea de Cascais, resultado de uma parceria entre a Câmara de Cascais e o artista Alexandre Farto (Vhils).
Entre as possibilidade equacionadas estão em cima da mesa “num lote de terreno no centro da Abóboda [povoação na freguesia de São Domingos de Rana], na Quinta da Alagoa [em Carcavelos] e no Mosteiro de Santa Maria do Mar [em Sassoeiros, localidade na união de freguesias de Carcavelos e Parede].
Carlos Carreiras anunciou ainda que não existe previsão para abertura do museu.
Ainda em 2017, ficou a saber-se que o museu iria acolher uma exposição permanente, para a qual Vhils doou cerca de 300 obras da sua coleção pessoal.
Contudo, de acordo com noticia do Portal Cascais em 5 de Dezembro, já existia a suspeita deste cenário. Este espaço do Museu de Arte Urbana e Contemporânea de Cascais iria ser partilhado com a MotorPassion onde seria feito o Motor Passion Museum. A ruptura entre a CMC e a Motorpassion foi oficializada por email, assinada pelo vice-presidente da câmara, Miguel Pinto Luz, recebida em maio de 2019.
Nesta mesma altura, em declarações ao Expresso, os representantes de Vhils disseram que, apesar da “proposta e dos contactos iniciais, o plano não vai avançar”.